Desde há muito tempo que a introdução de terapias com animais no acompanhamento a crianças autistas se vem mostrando de extrema importância, seja com cães, com cavalos, burros ou golfinhos, entre outros animais. Porém, desta vez foi possível estabelecer uma relação directa com marcadores bioquímicos que permite avaliar e comprovar esse facto.
Um estudo realizado na Universidade de Montreal, no Canadá, que avalia os níveis de cortisol ao longo de várias semanas em crianças que sofrem desta patologia, permitiu estabelecer pela primeira vez uma relação directa entre os valores desta hormona indicadora do stress antes de se iniciar o estudo, durante o tempo em que o cão permanece na família e depois de o cão ser retirado das famílias em que existe uma criança autista. Os cães foram especialmente treinados para acompanhar essas crianças, tentando melhorar a sua qualidade de vida e a da família, aspecto importante e que poucas vezes é levado em conta.
Este estudo, realizado por investigadores do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Montreal, consistiu na recolha sistemática de amostras de saliva das crianças três vezes ao dia, para avaliar os níveis de cortisol e, assim avaliar os níveis de stress das crianças envolvidas no estudo, durante os três períodos avaliados. As famílias, por sua vez, participaram com diários em que avaliavam o comportamento das crianças durante o período em que decorreu o estudo, e confirmaram que durante as duas semanas em que o cão se mantinha na família a criança estabelecia laços de cumplicidade com o animal e que o seu nível de stress e também o da família eram significativamente mais baixos, tendo a sua capacidade de socialização melhorado durante esse período.
O estudo, que ainda decorre, já permitiu perceber que, nas crianças envolvidas, os níveis de cortisol presentes na saliva costumam aumentar pela manhã, meia hora após acordar, cerca de 58%, que durante as duas semanas em que o cão acompanhou a família esse valor só aumentou em média 10% e que quando o animal foi de novo retirado da companhia das famílias esses valores voltaram a aumentar cerca de 48%. Estes resultados confirmam a importância dos cães na melhoria da qualidade de vida das crianças e das suas famílias, podendo ser uma ajuda importante para os profissionais que trabalham com estas pessoas, independentemente da sua área.
Os cães, por sua vez, receberam treino específico para que, mesmo em situações de caos total - que só quem lida com estas problemáticas conhece bem -, o animal se mantenha calmo e junto da criança alvo do estudo e que, durante os momentos de alguma tranquilidade, acompanhe a criança transmitindo-lhe a confiança de que precisa. Cada um destes animais é um ser com quem a criança pode estabelecer laços de amizade ou uma ligação afectiva, algo muito difícil para quem apresenta sintomática relacionada com o autismo, independentemente do grau da problemática que, de alguma, forma as incapacita.
Fonte: Bicharada.net
Um estudo realizado na Universidade de Montreal, no Canadá, que avalia os níveis de cortisol ao longo de várias semanas em crianças que sofrem desta patologia, permitiu estabelecer pela primeira vez uma relação directa entre os valores desta hormona indicadora do stress antes de se iniciar o estudo, durante o tempo em que o cão permanece na família e depois de o cão ser retirado das famílias em que existe uma criança autista. Os cães foram especialmente treinados para acompanhar essas crianças, tentando melhorar a sua qualidade de vida e a da família, aspecto importante e que poucas vezes é levado em conta.
Este estudo, realizado por investigadores do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Montreal, consistiu na recolha sistemática de amostras de saliva das crianças três vezes ao dia, para avaliar os níveis de cortisol e, assim avaliar os níveis de stress das crianças envolvidas no estudo, durante os três períodos avaliados. As famílias, por sua vez, participaram com diários em que avaliavam o comportamento das crianças durante o período em que decorreu o estudo, e confirmaram que durante as duas semanas em que o cão se mantinha na família a criança estabelecia laços de cumplicidade com o animal e que o seu nível de stress e também o da família eram significativamente mais baixos, tendo a sua capacidade de socialização melhorado durante esse período.
O estudo, que ainda decorre, já permitiu perceber que, nas crianças envolvidas, os níveis de cortisol presentes na saliva costumam aumentar pela manhã, meia hora após acordar, cerca de 58%, que durante as duas semanas em que o cão acompanhou a família esse valor só aumentou em média 10% e que quando o animal foi de novo retirado da companhia das famílias esses valores voltaram a aumentar cerca de 48%. Estes resultados confirmam a importância dos cães na melhoria da qualidade de vida das crianças e das suas famílias, podendo ser uma ajuda importante para os profissionais que trabalham com estas pessoas, independentemente da sua área.
Os cães, por sua vez, receberam treino específico para que, mesmo em situações de caos total - que só quem lida com estas problemáticas conhece bem -, o animal se mantenha calmo e junto da criança alvo do estudo e que, durante os momentos de alguma tranquilidade, acompanhe a criança transmitindo-lhe a confiança de que precisa. Cada um destes animais é um ser com quem a criança pode estabelecer laços de amizade ou uma ligação afectiva, algo muito difícil para quem apresenta sintomática relacionada com o autismo, independentemente do grau da problemática que, de alguma, forma as incapacita.
Fonte: Bicharada.net
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