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domingo, 21 de novembro de 2010

Saiba como escolher o cachorro ideal para seu lar

Ter um cachorro é um sonho de muitas famílias – principalmente as com filhos pequenos –, mas, na hora de escolher uma raça, é preciso ficar atento às características daquele tipo de animal. Cães que crescem muito, como um rottweiler por exemplo, não são os ideais para se criar em um apartamento. Em compensação, se a intenção é proteger uma casa ou estabelecimento comercial, não adianta nada ter um poodle.

Exageros à parte, cada raça tem, por natureza, uma aptidão diferente. Enquanto alguns, como os doberman, são ótimos para a proteção da casa ou do dono; outros, como o labrador, são ótimos companheiros.

— Na Europa e nos Estados Unidos os gatos são maioria em comparação com os cães, e no Brasil há uma forte tendência para isso. Eles são mais adaptáveis à vida em apartamentos e são grandes companheiros. Mas as raças mais comuns para companhia dentre os cães seriam o shih tzu, lhasa apso, yorkshire, poodle, pug, pequinês, maltês, dentre muitas outras. Para a guarda, os que mais se destacam são o pastor alemão, rottweiler, pitbull e boxer –— afirma o veterinário Ricardo Araújo.

Por isso, na hora de escolher um cachorro, recomenda-se levar em consideração alguns aspectos. É importante levantar todas as possíveis restrições do ambiente em que o novo membro da família irá viver, como espaço, condições financeiras, disponibilidade para passeios, dentre muitas outras.

— Caso haja muitas restrições, um animal de raça é o mais indicado, pois, por apresentar um padrão fixo de características, fica mais fácil prever como será o nosso novo amigo através da escolha da raça que se adeque às características do seu futuro lar — afirma o veterinário.

O tamanho do cão seria um dos principais critérios a serem avaliados. Por mais simples que pareça, muitas pessoas não levam em consideração que cães grandes requerem espaços grandes. Ignorar isso pode gerar muito desconforto e frustração para o animal e sua família.

— A principal questão seria como gastar toda a energia que se encontra contida em um animal maior, e por mais que se passeie com ele, há alguns fatores que não podem ser evitados. O tipo de piso, por exemplo, é um grande perigo para cães grandes. O piso liso força muito as articulações dos cães, o que vem a ocasionar problemas articulares muito sérios — ressalta Ricardo Araújo.

Outro aspecto que deve ser observado antes de escolher uma raça é o temperamento daquele tipo de cachorro. Alguns são mais agressivos; outros, mais agitados, e ainda há os mais carinhosos. Isso deve ser levado em conta, principalmente, se a pessoa que comprar o animal tiver filhos.

— Cada raça apresenta uma forte tendência a um determinado comportamento, mas por se tratar de seres vivos, nada é completamente exato. Dentre as raças mais comuns, em especial, há uma certa degeneração de um padrão muito rígido de características. É possível encontrar muitos labradores estilo "Marley" [mais agitados], mas já conheci muitos extremamente calmos, só para citar um exemplo — afirma o veterinário.

Há raças que, por serem mais dóceis e/ou pacientes, lidam melhor com crianças. Outras, pela agressividade ou agitação, não se dão tão bem assim com pessoas muito novas, que às vezes exageram nas brincadeiras com os bichinhos.

— Ao contrário do que se pensa em um primeiro momento, crianças combinam com cães maiores, mais robustos e menos ansiosos, como o boxer e o labrador e, dentre os pequenos, o pug e o pequinês — lembra o veterinário.

Para não ter dúvidas sobre qual raça é mais apropriada para se ter em casa, pergunte a um veterinário ou adestrador sobre as características e temperamento da escolhida.

— Primeiro de tudo é necessário discutir se realmente há a necessidade de se comprar um animal de raça ou se não seria possível adotar um novo amigo que esteja na rua ou em centros de adoção. Tirar um animal carente da rua é uma atitude muito nobre e cada vez mais valorizada — ressalta.

Fonte: Hagah

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