Cuidado com a leishmaniose, pois ela pode matar
A leishmaniose pode não ser tão conhecida no Sul do país, e isso porque ela não era comum por causa da baixa temperatura. Entretanto, com as mudanças climáticas, a doença pode chegar aqui.
O problema está em um protozoário transmitido pela picada do mosquito palha, que atinge cachorros e seres humanos, e pode ser fatal. O inseto transmissor costuma viver em ambientes com substâncias orgânicas.
“Uma medida para evitar a doença é limpar bem o canil todos os dias”, auxilia a veterinária da Tiscoski Agroshop, Laís Ferreira. Entre os sintomas da doença nos cachorros, estão a perda de pelo, doenças de pele e feridas que não cicatrizam.
Já no homem os sintomas são: aumento no volume abdominal, febre e feridas que não cicatrizam. “Não temos registros de casos em Criciúma, porém, em Florianópolis já são dez. O problema é que não costumamos analisar se o animal tem essa doença, porque ela não existia na região Sul”, informa Laís.
Doença pode matar os seres humanos
A leishmaniose tem tratamento, entretanto, só para os seres humanos. Conforme a veterinária, se não tratada a tempo, ela leva a hemorragias internas e até mesmo à falência múltipla dos órgãos, levando até à morte. “Se constatarmos que os animais estão com a leishmaniose, a única solução é a eutanásia”, lamenta a veterinária.
Um exame de sangue serve para descobrir quem está com o protozoário, mas, se o resultado for positivo, um novo exame é feito para a confirmação.
Melhor forma de excluir o mosquito é a prevenção
Não há como destruir todos os mosquitos, por isso, a forma mais fácil de não pegar a doença é se prevenir. “Além de sempre limpar o canil, o ideal é usar um repelente ou uma coleira com repelente”, informa Laís.
O repelente custa de R$ 37 a R$ 50, conforme o peso do animal, e deixa-o imune aos mosquitos por 30 dias. Já a coleira custa entre R$ 60 e R$ 70 e demora 21 dias para fazer efeito, mas deixa o animal imune ao mosquito durante seis meses.
É bom frisar que não adianta eu me conscientizar e o meu vizinho não. Então, essa prevenção é um trabalho de todos”, finaliza a veterinária.
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